Translate

terça-feira, 28 de maio de 2013

Sobre duas rodas



Este mês a Prefeitura do rio publicou uma licitação para a construção de uma ciclovia na Avenida Niemeyer. depois de tantos incidentes - e acidentes - com ciclistas na cidade, esta proposta, sem dúvida, vai trazer mais segurança tanto aos motoristas, que já andam espremidos na avenida, tanto aos ciclistas, quem nem espaço para rodar, tinham.
A ciclovia terá  2,5 de largura e 3.900 metros de extensão, para ligar São Conrado ao Leblon. O projeto faz parte do projeto do Cinturão Cicloviário da cidade, que se propõe a cobrir, desde a Prainha, na Zona Oeste, até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro. As obras estão orçadas em R$35,3 milhões.
As obras começam ainda este ano, segundo a Prefeitura, e devem durar 12 meses.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Rio de Açúcar

Como esse blog também é cultura, podemos voltar um pouco mais no tempo para mostrar algumas curiosidades sobre a cidade. Se hoje o maior símbolo representativo do Rio é o Cristo, no século XVI, quando ele nem sonhava em existir, era o Pão de Açúcar que dava a certeza "Chegamos à cidade de São Sebastião!".
Quem vinha pelo mar da Baía de Guanabara se guiava pela pedra do Pão de Açúcar que faz a moldura da cidade. Já quem morava ali nas redondezas do Centro - única região habitada na época -, sabia que a pedra apontava o sul da cidade.
A imagem abaixo, feita em 1938 - segundo o blog RJ450 - mostra um pedaço da construção militar que foi destruída durante a Revolta da Vacina, no início do século XX. Mais um das curiosidades históricas que nos fazem entender o Rio de hoje.

Pão de Açúcar em 1938. No canto esquerdo ainda se via a construção militar destruída durante a Revolta da Vacina


terça-feira, 21 de maio de 2013

O sucesso vem do alto


Muitos empresários estão voltando seus negócios para as favelas pacificadas. O Vidigal é um exemplo disso. Até mesmo antes da implantação da UPP, em janeiro do ano passado, alguns empreendedores se prontificaram e garantiram seu  quinhão. Esses fizeram muito bem, já que, há cinco anos, um terreno equivalente a dois barracos, custava R$80.000. Quem quiser um espaço como esse agora, deve ter em mente que vai desembolsar cerca de R$ 700.00.

Mas é claro que estamos falando da parte nobre e, consequentemente, mais valorizada do Vidigal. A região é conhecida como Arvrão, e tem uma das mais belas vistas da paisagem carioca.  Lá, a construção do Hotel Arvrão já está em processo adiantado.O empreendimento do arquiteto Hélio Pellegrinmo tem previsão de inauguração para o fim deste ano.


Hélio Pelegrino e seu sócio Rodrigues sobre a construção do Hotel Arvrão.

Vizinho a ele, a produtora de cinema Jackie de Botton pretende abrir um espaço que sirva de encontro para artistas internacionais do seu ramo.
Até Vik Muniz, renomado artista brasileiro que foi consagrado nos Estados Unidos, volta às origens nacionais comprando o terreno de uma antiga igreja no Arvrão, para posterior construção de um ateliê.
Que as favelas cariocas se tornaram um fecundo palco para eventos, todo mundo já sabe. Principalmente a população abastada da cidade, que banca entradas exorbitantes, que podem chegar a R$800, por exemplo. O que não se sabe, é que famosas redes gastronômicas estão olhando para o alto também. Este é o caso de Cello Macedo, criador da cerveja Devassa, e de sua mulher, Zazá Piereck, dona da Zazá Bistrô tropical. Para que esses restaurantes possam se estabelecer no morro, faltam aquelas coisinhas básicas para os negócios gastronômicos, como por exemplo a logística de recolhimento de lixo, ou mesmo para a entrega de  fornecedores. No Vidigal, a única rua que permite esse tipo de serviço é a principal, a Avenida Presidente João Goulart. Fora dessa reta, fica mais difícil se estabelecer.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O Rio era Paris


Poucas pessoas se arriscam a frequentar a Praça Paris hoje, por causa do histórico de abandono e da falta de proteção desta área do Rio. Porém, há quem diga que com o aumento do policiamento, a beleza do lugar volta a ser desbravada pelos pedestres, como o blogueiro Pedro Paulo Bastos em As Ruas do Rio.
A Praça Paris é um dos poucos marcos do Rio que foi preservado como foi construída originalmente. Foi inaugurada na Avenida Beira-Mar, na década de 60. Ela foi responsável por aterrar uma área equivalente a 120 campos de futebol na Baía de Guanabara.
Para relembrar seu antigo prestígio, deixo aqui antigos cartões postais da Praça, que já foi um símbolo do Brasil para o mundo.