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terça-feira, 23 de abril de 2013

Entre choros e Jorges

O feriado é de São Jorge, mas no meio desta festa carioca também sobra um espacinho para o choro. Dia 23 de abril é também o dia em que nasceu Alfredo da Rocha Viana, o Pixinguinha. Em homenagem a este ícone da música popular, em 2000, foi instituído o Dia do Choro.
Pixinguinha: "Eu fazia umas bossas, eu era do choro, eu seguia a inspiração"
Pixinguinha foi compositor, instrumentista e maestro brasileiro, responsável pela consolidação do choro como gênero musical. Entre suas composições mais famosas está Carinhoso:


A relação entre São Jorge e Pixinguinha não fica só na data de homenagem. O autor Mário de Andrade incluiu o músico como um dos personagens na Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. A referência a ele partiu de um depoimento de Pixinguinha sobre suas visitas à casa de Tia Ciata, um popular centro de culto do candomblé,  no fim do século XIX e início do século XX. Na obra de Mário, Pixinguinha foi descrito como "um negão filho de Ogum, bexiguento e fadista de profissão". Daí a relação: na religião católica, Ogum corresponde a São Jorge.
Salve o Santo! Salve o choro!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dancing' Rio



Rio de Janeiro
Come with me to Rio
Rio de Janeiro
Come with me to Rio

We'll fall in love on a champagnhe floght
You're such a classy lady
You were made for Brazil


Foi assim que o autor de um dos maiores hits cariocas de 1978 convidou o mundo para visitar o Rio. Gary Criss, o artista pop de New Jersey, nos Estados Unidos, gravou muitos músicas brasileiras, inclusive de Tom Jobim. Rio de Janeiro (ouça a música), de 78, ganhou popularidade ao entrar na trilha de Dancing'Days, novela da TV Globo do mesmo ano.
A música brasileira já tinha ganhado o mundo alguns anos antes, em 1964 com  lançamento de Getz/Gilberto, uma parceria de João Gilberto com o guitarrista americano Stan Getz. Sobre o lançamento do single de Criss, a Revista Pop publicou:




domingo, 7 de abril de 2013

O edifício "A noite" é tombado pelo Iphan


Edifício simbolizou o início do processo de verticalização do Rio de Janeiro - Divulgação
O primeiro arranha-céu do país, inaugurado em 1929
Esta semana o primeiro arranha-céu do Brasil foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O Edifício "A Noite", na Praça Mauá, Centro do Rio, abrigou o extinto jornal vespertino A Noite e a pioneira Rádio Nacional.

O edifício foi inaugurado em 1929. Possui 22 andares e 102 metros de altura, uma revolução para a época, quando predominavam os cortiços no Centro da cidade. Por isso, é considerado por muitos como o "marco da verticalização do Rio", como mostra a reportagem da TV Brasil.


A construção foi idealizada por Elisário da Cunha Bahiana, o mesmo criador do Copacabana Palace e do Palácio Laranjeiras. Em mais de oito décadas, o prédio se deteriorou e hoje é recoberto por andaimes e telas de proteção para evitar a queda de reboco na fachada. A reforma ainda não começou, mas segundo a presidente do IPHAN, Jurema Machado, o tombamento deve ajudar na captação de recursos para a manutenção do edifício A Noite.



terça-feira, 2 de abril de 2013

A volta do Trem

Depois de cinco anos de depredação, é reaberto hoje o Museu do Trem, no Engenho de Dentro.Na semana passada, a Band exibiu uma matéria que apresentava o estado de má conservação do local.

Batizada como"Baronesa", em homenagem à esposa do Barão de Mauá
Apesar das críticas, o Museu do Trem ficará aberto à visitação livre e gratuita, a partir de hoje, de 10h às 15h, e nesse mesmo horário entre terça e sexta-feira.
O Museu fechou em 2007 com a extinção da Rede Ferroviária, quando todos os bens foram transferidos para o IPHAN. Até que o historiador Bartolomeu d'El-Rei abraçou a causa e decidiu preparar o local para reabertura.


Entre os veículos expostos, está a primeira locomotiva do Brasil, a "Baronesa", que era praticamente exclusiva para o transporte da família real. Outros três veículos de destaque são o carro que transportou o Imperador do Brasil, o carro usado durante a visita do rei Alberto da Bélgica e o carro oficial do presidente Getúlio Vargas.
Vargas, em seu carro oficial durante o Estado Novo
O Museu do Trem está na Rua Arquias Cordeiro, 1046, no Engenho de Dentro.
Para outras informações - Tel: (21)2233-7483.